Como identificar e tratar a perda auditiva na infância?

Especialista diz que é preciso atentar para a perda auditiva já nos primeiros dias de vida (Divulgação)

 

Quando se fala em perda auditiva, a primeira coisa que vem à cabeça é o que?
Uma pessoa idosa, que foi perdendo a audição por conta do envelhecimento natural, usando um aparelho grande e nada agradável esteticamente.
Acontece que, além dessa percepção estar totalmente defasada, sendo os aparelhos atuais praticamente invisíveis e altamente tecnológicos, pouco ainda se fala sobre a perda auditiva infantil, que, infelizmente, já atinge 30 a cada 10 mil bebês.
Ao contrário do que se pensa, os pequenos também sofrem com problemas auditivos.
E o pior, algumas vezes detectados precocemente, no momento em que é realizado um exame específico entre as 24 e 48 horas após o nascimento, o chamado “teste da orelhinha”.
Saiba que este exame é obrigatório e gratuito, disponível em todas as maternidades, assim como o “teste do pezinho”.
Por vezes, porém, o diagnóstico da perda auditiva acontece de maneira tardia, o que acaba contribuindo para o surgimento de complicações, pois, geralmente, o problema só é descoberto quando a criança entra na fase de aprendizagem da fala ou da escrita.
Uma das maiores privações sensoriais é a perda auditiva, limitando a oportunidade de desenvolvimento da pessoa. “O principal veículo de comunicação humana é a fala e quem perde esse sentido é privado dessa interação. Para adultos, a situação é difícil, mas, para as crianças, isso pode ser ainda mais complicado, afetando de forma importante seu desenvolvimento. Por isso, se faz necessário um diagnóstico rápido, seguido do tratamento adequado. O não tratamento pode afetar o desenvolvimento pessoal da criança e seu convívio na sociedade”, adverte Dra. Vanessa Gardini, fonoaudióloga da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos, de Sorocaba (SP).
A perda auditiva infantil apresenta diferentes causas.
A hereditária e a meningite são as mais comuns em crianças com idade mais avançada.
Entretanto, durante a gestação, a mãe é quem deve cuidar da sua saúde, para que não transfira problemas para o bebê.
Gravidez de alto risco é a que demanda mais atenção, tanto com a mãe, como com a criança, devendo ser cuidadosamente observada a ingestão de medicamentos pela gestante, principalmente os ototóxidos, pois podem causar lesões no ouvido interno do feto. Também deve ser interrompido eventual uso de bebidas alcoólicas e de qualquer outro tipo de droga pela mãe.
“Além dos cuidados na gravidez, os pais devem ficar sempre atentos a qualquer sinal emitido pelo filho, como atraso na fala, desatenção, baixo rendimento escolar, dificuldade de desenvolver a linguagem e dificuldade em entender corretamente as palavras e sempre procurar o auxílio de um especialista, para uma avaliação adequada”, orienta Dra. Vanessa.
Após o diagnóstico correto, é recomendado o início imediato do tratamento para que a criança possa ter uma vida normal, evitando transtornos e dificuldades em sua vida social.
Segundo ela, “Existem aparelhos auditivos que foram desenvolvidos especialmente para bebês e crianças. São de fácil adaptação e muito confortáveis, com travas de segurança para que a criança possa continuar com suas atividades diárias, sem problemas. Além disso, contam com cores diferenciadas para agradar esse público e são resistentes à água”, conta a especialista da Pró-Ouvir.
Os preços variam de acordo com a tecnologia incorporada aos aparelhos, as opções selecionadas e os serviços inclusos.
O fonoaudiólogo irá avaliar e informar qual a melhor opção, de acordo com a necessidade individual de cada paciente.
Atualmente, existem formas facilitadas de pagamento dos aparelhos e linhas de crédito direto com o Governo.
A Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos fica localizada na Rua Dr. Arthur Gomes, 552, no Centro, em Sorocaba (SP).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3231-6776 ou pelo site: www.proouvir.com.br.

Em Salto temos a Associação Saltense de Pais e Amigos dos Surdos (Aspas), que faz um trabalho incrível. 

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