Lembra do buraco aberto pelo Jundiaí, na Barra? O caso vai parar na Justiça após Cordeiro acionar MP contra a demora por parte do prefeito e secretário de obras; Laerte diz estar tranquilo    O vereador Antonio Cordeiro dos Santos encaminhou nesta semana denúncia ao Ministério Público pedindo representação contra o prefeito Laerte Sonsin Júnior e seu secretário de obras, em virtude da demora para resolver o dano causado pelo Rio Jundiaí, em cheia do dia 4 de fevereiro, na Rua Marechal Deodoro, na Barra. No auto de seu pedido, o vereador consta que “causa-nos preocupação a morosidade do poder público onde, apenas ao dia 04 de maio último, passados exatos 3 meses do desastre, fora firmado contrato para a elaboração de projeto executivo, tendo este o prazo de 60 dias para ser apresentado e assim ensejar um novo edital, este sim para a efetiva realização das obras”. Segundo o vereador, a população ainda deverá conviver com o problema do buraco aberto pelo rio por mais seis meses, causando insegurança e transtornos a todos. Em seu pedido, o vereador diz que há o risco iminente a que estão sujeitos todos aqueles que vivem no local ou que por lá transitam. Ele aponta que a calçada, inexistente em alguns trechos, força os pedestres a caminharem pela faixa de rolamento naquele local, apresentando potencial risco sobretudo no período noturno. O vereador teme que eventuais chuvas fortes posam elevar o leito do rio e agravar a erosão, atingir a rua e até as casas próximas. Assim, Cordeiro pede que o MP “apure as condutas dos agentes representados envolvidos na questão, para que, na forma da lei, sejam responsabilizados pela inércia, morosidade e falta de planejamento”. Além disso, pede que “sejam apuradas possíveis condutas dolosas e criminosas dos envolvidos”. Tranquilidade – Questionado, o prefeito Laerte afirma receber com tranquilidade a questão por entender que “não houve nenhuma irregularidade em todo o processo”. Ele afirma que desde a queda do barranco a Prefeitura tem tomado os procedimentos necessários e afirma que “certamente por desconhecimento de como funciona a máquina pública, o nobre vereador não se atentou pelo fato de que toda e qualquer contratação de serviço e obras deve ser precedida de procedimento licitatório, que demanda relativo tempo para sua execução”. Diz ainda que contratou empresa para o serviço de sondagem do solo para contratar a empresa que fará o projeto executivo, essencial para a contratação dos serviços de reparo. Quer comentar? visite nosso facebook. Clique aqui.