Infelizmente isso ocorre na casa do senhor Gilvany, no bairro Santo Stefano, desde fevereiro de 2024, devido ao vazamento de esgoto
Veja só como é a vida. Gilvany Costa veio morar em Salto, em um amplo terreno, no Jardim Santo Stefano.
A casa espaçosa, muito bem cuidada e tranquila, tem virado, desde fevereiro do ano passado, um local de sofrimento.
E o sofrimento é diário porque o esgoto das casas da Rua Governador Lucas N. Garcez tem vazado diariamente em seu imóvel.
E junto com o mau cheiro, com a sujeira, com a indignação de não conseguir viver em casa, há ainda a invasão de centenas de baratas.
Gilvany diz que além de ver o esgoto escoando da parede do fundo de sua casa para o ralo da água da chuva, ainda precisa recolher centenas de baratas todos os dias.
Ele afirma que ao longo de 2024 abriu diversos protocolos no SAAE pedindo solução. Equipes estiveram no local para desentupir a rede na rua de cima e o problema, de fato, não resolveram.
Segundo ele, há uma manilha do esgoto que estaria rompida e, com isso, o esgoto diário das casas que fazem fundo com a sua, acaba caindo em seu imóvel.
O morador diz ainda que o SAAE precisaria identificar de onde está saindo o esgoto, encontrar a manilha rachada e a trocar, para que o problema seja resolvido.
O impacto do problema é diário – e nojento, é preciso dizer.
Ele diz que é difícil receber visitas e familiares em casa e usar a parte do fundo do seu imóvel tamanha a quantidade de esgoto que escorre pela parede do banheiro e da área.
Por fim, Gilvany disse que procurará um advogado para buscar seus direitos porque cabe ao SAAE identificar e resolver o problema e responsabilizar eventuais causadores do problema.
SAAE se manifesta
Ouvimos a autarquia, que em nota, diz que algumas casas dessa rua foram construídas sobre uma viela sanitária – a tubulação de esgoto passa no fundo dos quintais.
O SAAE garante que tem dado suporte frequente aos moradores, com o conserto da manilha de cerâmica quando há rompimentos e o envio do caminhão hidrojato para desentupimentos.
Sobre a situação que persiste, o SAAE aponta que novas avaliações serão feitas por suas equipes operacionais.
Além disso, afirma que haverá o auxílio da Fiscalização da autarquia, para identificar a real origem do problema e se há ligação irregular de água pluvial na rede, ou um problema na tubulação, de obstrução ou ruptura.
Veja a entrevista que fizemos com o morador que enfrenta o problema, em nosso canal no youtube.
