“O que faz uma criança feliz e segura? Andar descalço? Brincar na lama? Ganhar um doce? Ser elogiada? Ir ao parque?
Certamente todas estas coisas são agradáveis aos olhos das crianças; contudo, existe algo ainda mais importante que muitos pais não se dão conta.
Se reparar nos olhinhos de uma criança, quando seus pais estiverem se abraçando perto dela, verá que eles estão como fixados neles.
filho (independente da idade) ama ver demonstrações de amor entre os pais.
Isto não somente deixa a criança feliz, contribui significativamente para sua saúde emocional e também atende à sua necessidade básica de saber que o seu mundo é estável.
A estabilidade no casamento dos pais cria um ambiente de segurança que afeta o comportamento da criança e sua percepção de que é amada, aceita e de que faz parte de uma família.
É neste ambiente familiar que ela aprenderá o que é o amor.
Normalmente os pais se apaixonam por seus filhos assim que os veem pela primeira vez e acreditam que o seu amor por eles é o bastante para que se sintam amados e seguros.
No entanto, a demonstração de amor entre os pais, além de propiciar segurança, assegura um ambiente amoroso e a possibilidade da criança de desfrutar de liberdade emocional para seguir com sua vida.
Então nos deparamos com uma criança, mais suscetível a obedecer aos pais, mais segura e, nitidamente, mais feliz.
A criança está sempre “antenada”, percebendo facilmente quando algo não está bem, mesmo que os pais evitem discutir na frente dela.
Entenda: Se a criança percebe mais pontos negativos do que positivos no relacionamento dos pais, pode adquirir um nível de ansiedade que acaba afetando em todas as áreas de aprendizagem.
Além disto, sofre uma inquietação emocional e pode apresentar desvios de comportamento, falhas morais, atos impulsivos, respostas malcriadas, dificuldade para dormir ou desafio à autoridade.
Se por alguma razão um pai ou uma mãe cria o filho sozinho, sabemos que pode amá-lo e fazer o possível para lhe dar as melhores oportunidades.
As pressões e os desafios do dia a dia e a dupla jornada, não tornam a tarefa nada fácil.
Será preciso potencializar todos os seus recursos, emocionais, intelectuais e espirituais para encarar esta missão.
Manter um ambiente amoroso não é algo que aconteça naturalmente, exige esforço e sacrifícios.
As responsabilidades, a rotina, as preocupações e o cansaço tornam-se, por vezes, desculpas para não investir no casamento.
Os pais precisam entender que juntos são capazes de influenciar o destino dos seus filhos e assim, devem estar determinados a proteger o seu casamento, a investirem no tempo juntos, a desenvolverem amizade e considerarem o casamento uma prioridade.
Se o casal percebe que há alguma situação mal resolvida e não estão conseguindo lidar com ela sozinhos, devem procurar ajuda.
O aconselhamento conjugal pode tanto prevenir alguns problemas no relacionamento, como contribuir para a superação deles.
Finalmente, bom casamento produz bons pais e filhos mais felizes e seguros. A família só tem a ganhar”.