Fisioterapeutas auxiliam e se tornam essenciais para o tratamento contra sequelas da Covid-19
Ainda não há estudos conclusivos sobre a extensão das sequelas da Covid-19, mas a prática já mostrou que uma parcela significativa dos recuperados continuam necessitando de fisioterapia (principalmente respiratória) por um longo tempo após a desospitalização.
Por isso, os gestores de saúde precisam certificar-se de que haja serviços prontamente disponíveis para atender essa demanda e que a sua operadora esteja preparada para um agravamento das doenças respiratórias após a pandemia.
Os especialistas recomendam que a fisioterapia respiratória inicie tão logo o paciente esteja curado dos sintomas mais graves, já que os primeiros sete dias após a alta são decisivos para o desfecho da recuperação funcional.
Considerando problemas como desgaste muscular, desnutrição, perda de peso, dificuldades respiratórias e de deglutição decorrentes da intubação, o trabalho de reabilitação nesses casos pode durar de seis semanas a seis meses.
As atividades propostas incluem desde o uso de um aparelho específico para trabalhar a musculatura respiratória até atividades físicas leves, que não envolvem o uso de pesos ou outros aparelhos.
No caso do exercício respiratório, é necessário um acompanhamento constante do paciente para que se possa quantificar a resistência ideal do aparelho em cada caso.
No entanto, é notório a importância da atuação do profissional de fisioterapia, principalmente na fisioterapia respiratória, que tem ajudado inúmeros pacientes nos leitos de UTI a se recuperar de forma mais satisfatória.
Tendo em vista essa importância, a fisioterapeuta Camila Cochia, especializada em neurofuncional afirma que é necessário acompanhamento fisioterapêutico com profissional capacitado. “Esse acompanhamento evita complicações com condutas que não são efetivas e que podem ser prejudiciais nesses casos, como exercícios com bexigas e incentivadores respiratórios”, afirma.
Sobre os procedimentos a serem seguidos variam de paciente para paciente “a fim de traçar um plano de tratamento personalizado englobando os distúrbios de movimento existentes, função cardiovascular, respiratória e limitações locomotoras” diz a fisioterapeuta.
Formada em fisioterapia pelo Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP) e especialização em fisioterapia neurofuncional pela Universidade Federal de São Carlos, Camila Cochia atende pessoas, em Salto e região, que tiveram sequelas de Covid, terapia em solo e meio aquático visando restabelecer a capacidade do paciente em exercer atividades cotidianas.
Para mais informações entre em contato na Clínica FisioCenter.
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