
Trecho tem 6 e mais dois estabelecimentos serão abertos nos próximos dias; juntos eles geram cerca de 50 empregos
De fato, a Rua Itapiru, entre a Rui Barbosa e a Dr. Barros Jr, virou o “centro nervoso” do agito em Salto e a maior polêmica do ano.
Isso porque as seis empresas existentes, entre adegas, bares, lanchonetes e tabacarias, atraem centenas de pessoas aos finais de semana.
E, junto com o público, vem os problemas típicos: excessos de alguns frequentadores e muitas reclamações de quem mora no entorno.
Estivemos reunidos com 4 dos seis donos de lojas no local.
O fato é que todos pedem que a Prefeitura continue ajudando na parceria firmada para que as coisas se ajeitem cada vez mais.
Segundo eles, foi acordado que haveria o fechamento da Rua Itapiru até 2h da madrugada.
O objetivo é o de evitar os abusos de carros e motos, especialmente na região.
Além disso, ass empresas assumiram a segurança dentro da área fechada e também a limpeza posterior.
Também concordaram em fechar os estabelecimentos às 2h da madrugada e até as 3h estarem com a via limpa.
Nós conversamos com Fernanda Penha e Eduarda Almeida – Penha´s Smoke 66 (Tabacaria e Bar)
– Josivaldo Góes e Alessandra Góes – Lanchonete Ale
– Jacira Luciana – Lu Copos
– Matheus Reis – Supreme e Refúgio Beer
Fernanda, uma das mais antigas do trecho, diz que o boom do local começou a partir de outubro e ela não sabe explicar o motivo.
Ela reconhece que isso é muito bom; porém trouxe junto problemas como:
– carros com som excessivamente alto, motos com motores estralando e outros impactos.
Foi dito ainda que os comerciantes cumprem a legislação de instalação, de isolamento térmico e outros itens exigidos.
E, por outro lado, os carros nas ruas, com suas potentes caixas, acabam gerando o tumulto e todos pensam ser eles os responsáveis.
Ainda dizem que têm acionado as forças policiais para coibir eventuais abusos na Rua Itapiru.
Apontam ainda que a atuação seja feita em outros pontos, para que não se pense que tudo acontece no ponto comercial.
Josivaldo diz que a decisão da Prefeitura de fechar a Rua com cavaletes foi muito boa.
Ele diz que isso trouxe mais conforto para todos e agradece a medida:
“Hoje está uma maravilha para trabalharmos e torcemos para continuar assim”.
Ainda aponta que sem motos e carros circulando em meio ao público ficou melhor e diz que quando há abuso no som, eles pedem para abaixar.
Fora – Josivaldo diz que os problemas que a população reclama acertadamente, ocorrem fora do perímetro acordado com a Prefeitura.
Ele pede que a Prefeitura mantenha a fiscalização fora do perímetro.
Também pede que se oriente ambulantes e confira se estão aptos a estarem ali.
Segundo os comerciantes, após fecharem às 2h da madrugada e concluírem a limpeza da via até as 3h, é comum a aglomeração continuar na citada via e nas próximas.
Eles apontam que há “ambulante que espera a gente fechar para começar a vender e depois o peso da cobrança e das críticas fica em nosso ombro”.
Matheus Reis diz que tem informado a Prefeitura do que ocorre fora do perímetro da rua e pedido que façam fiscalização e cumpram a lei.
Ele também reconhece que há cobranças de coisas pelas quais o comerciante da Rua Itapiru não pode responder:
“Se um adulto compra uma bebida e depois a repassa a um menor, como vamos impedir isso? Não temos condições e nem legalidade para isso”, destacou.
Os comerciantes sentem-se orgulhosos do público presente, tanto de Salto quanto da região, e afirmam que investem para conseguir atender a demanda.
Dizem que o local hoje tem atraído mais investidores querendo se instalar ali.
“Cada um aqui investe em equipe, em treinamento, em bons produtos, para atendermos a demanda até de gente de outras cidades”, comemoraram.
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