
Trabalhadores querem valorização e dizem que lutam contra a “escravidão do século XXI”
Teve início ontem, dia 31 e deve prosseguir hoje, dia 1º, a paralisação nacional dos entregadores de aplicativos em todo o país.
A categoria que atende os principais aplicativos de entrega do país, querem valorização e melhores meios de trabalho.
Em Salto a paralisação teve adesão de bom número de profissionais.
Além disso, eles se reuniram e percorreram ruas da cidade em protesto contra os apps e as condições de trabalho.
A paralisação nacional denominada “Breque dos APPs” tem apoio de diversas entidades e movimentos sociais.
Veja só: a categoria pede pagamento mínimo de R$ 10 por entrega, R$ 2,50 por quilômetro e limite de entrega de 3 km para quem atua com bicicleta, além do fim do agrupamento de entregas sem compensação.
Nota divulgada pelo Sindicato dos Motoboys do Estado de São Paulo aponta que
“O sindicato dos motoboys de São Paulo vem a público manifestar total apoio a essa luta dos trabalhadores diante da exploração desenfreada das empresas de aplicativo, que promovem a pior precarização trabalhista da história do motofrete, explorando os entregadores e tornando-os verdadeiros escravos em pleno século 21”.
De fato, por que os entregadores são importantes?
É comum a gente dizer que sem caminhão o Brasil para. E isso é verdade.
Nas cidades, por outro lado, sem os motoboys, nada funciona de fato.
Da entrega de comidas e lanches a fraldas e remédios, passando por tudo que se compra na internet, sem os entregadores, nada funciona.
A categoria tornou-se ainda mais importante na pandemia (2020/2023), quando sua atuação garantia o movimento do comércio.
E, por outro lado, dava ao cidadão, o direito de receber tudo em casa, sem se expor.
De fato, foi a época em que o motoboy era um herói.
Porém, segundo a categoria, faltou a sociedade – e as empresas – valorizarem os mesmos.
Veja agora um vídeo disposto em nosso canal do Youtube (com imagens enviadas à nossa página)
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