Reportagem da jornalista Andrea Giusti, no portal R7.com (Clique aqui) mostra uma triste realidade envolvendo os animais de estimação.
Nós do Blog do Nelson Lisboa, infelizmente, confirmamos: é algo cada vez mais comum e constante em Salto.
Com a epidemia do coronavírus, muitas famílias estão se deparando com o desemprego, com a crise financeira e sendo forçadas a se reajustarem.
E, infelizmente, uma dessas medidas têm sido o abandono de cães e gatos.
E muitos fazem isso também movidos pelo (pasmem), medo dos animais transmitirem a doença.
Rogéria Tolaino, uma das maiores e mais atuantes defensoras dos animais de Salto confirma: “Infelizmente, diante da primeira dificuldade que uma família tem que atravessar, o animal, geralmente, é o primeiro a sofrer as consequências”.
Atuando há décadas na causa animal, Rogéria diz que casos de doença na família, desemprego, separação, mudança de casa e lá vai o animal para as ruas. “E agora com o coronavírus a situação tem se agravado ainda mais”, lamenta.
A defensora dos animais lamenta que a castração de animais tenha sido suspensa sob o argumento de evitar aglomerações, sem que qualquer outra alternativa fosse avaliada.
Sem castração o ciclo se repete: mais cães geram filhotes e é comum donos deixarem ninhadas deles nas ruas.
Posse responsável – Rogéria lembra que o isolamento social tem levado muito gente a adotar por impulso, apenas para querer ter uma companhia consigo.
Segundo ela, quem age por impulso, em poucos dias acaba devolvendo o animal ou o abandonando, porque percebe que é preciso responsabilidade.
Veja no facebook a página do grupo Ajuda Anjos de Salto, onde as defensoras de animais divulgam animais para doação e trocam informações entre si.
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