Blog

Segue hoje outro texto enviado ao Blog, por uma leitora que enfrenta o problema da droga com um membro da família. Ela fala sobre codependência!
Vale a leitura

“O termo surgiu entre as décadas 70 e 80 e estava relacionada a quem sofria com a dependência química de um ente querido.
Hoje se sabe que a codependência está vinculada à qualquer tipo relacionamento, entre pais e filhos (ou vice-versa), pessoas que namoram, vivem juntas ou tem muita amizade.
É um distúrbio comportamental onde o codependente atua, inconscientemente, fortalecendo, a dependência daqueles com os quais se relaciona. Pensa, faz, pergunta, age, tudo pelo outro. É permissivo, tolerante, não consegue viver sem controlar, servir, assessorar, comprometendo a construção da autonomia, levando as pessoas com as quais desenvolve a relação de codependência a sempre se eximirem das responsabilidades.
O codependente está envolvido com um dependente, seja emocional, tecnológico, alcoólico, outras drogas, perde sua identidade, a vontade própria, abre mão de si mesmo pelo que sofre de alguma dependência, seja ela química, tecnológica ou emocional.
Por exemplo, numa família em que os pais trabalham, a mãe sente-se negligente com a educação dos filhos, cobra deles comprometimento com as atividades domésticas e seus afazeres escolares, porém, sobrecarregada e para evitar conflitos, compra a própria paz e o afeto da prole. Famílias com dependentes químicos, entram em desespero e tomam decisões tresloucadas, de pagar traficantes até saírem em busca pelos entes queridos noite adentro.
A codependência está mais presente do que se pode imaginar.
A Federação do Amor Exigente tem grupos de apoio que ajudam a identificar e tratar a codependência, sem julgamentos ou culpa, com respeito a privacidade e o sigilo.
Peça ajuda!!!”