Enquanto o mundo se apavorava com o avanço da Covid-19, em fevereiro, eles estavam lá, com medo e a postos.
Enquanto cientistas tentavam entender e achar saídas para ameaça da Covid-19, eles estavam lá, nas aldeias, nas cidades, no campo, na periferia e nos centros, nos hospitais e onde fosse preciso, acolhendo, abrigando, cuidando.
Enquanto a mídia mostrava o horror, eles encaravam o horror de frente, sem saber direito onde agir, mas conscientes que era preciso acolher, cuidar, tentar salvar, perder e celebrar os que sobreviviam.
Muitos deles tombaram nessa guerra insana contra um inimigo microscópico e poderoso. Mas, se um médico ou enfermeiro tombava, havia sempre outro pronto para assumir o lugar.
Eles acolheram o bilionário e o miserável, o bonito e o feio, o homem e a mulher, o idoso e a criança, indistintamente.
Atuaram em ambulâncias, em hospitais de campanhas, nas ruas, em hospitais altamente equipados ou em locais onde havia apenas eles, os médicos e enfermeiros. Mas atuaram.
Enquanto os políticos se debatiam negando ou temendo a doença, eles continuavam enfrentando, a “gripezinha”, que, na verdade, é ainda uma doença mortal.
Enquanto negavam a doença, eles viam o horror de frente e o enfrentavam, com desprendimento, com amor, abrindo mão até de sua própria vida. “Meus filhos dizem que sou louco de estar aqui, com a minha idade, atuando na linha de frente. Mas é minha missão”, nos disse um médico de Salto, neste ano.
Eles estavam lá, acolhendo a todos, colhendo ingratidão, injustiças ou grosserias dos que não entendiam o que estava acontecendo. Com gratidão ou pedras, eles atenderam a todos.
Sendo assim, hoje, em suas orações ou preces, peça ao Seu Deus, pela vida e saúde dos profissionais da Saúde, dos atendentes aos médicos. Enquanto a gente não sabia o tamanho do problema eles estavam – E ESTÃO LÁ – prontos para ajudar a quem precisa.
Aos profissionais da saúde, nosso respeito, nossa gratidão, nosso amor e nosso obrigado pela lição que deram à humanidade.
(Nelson Lisboa)
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