Os dias quentes e secos que devem continuar na Primavera, que começa neste domingo, dia 22, têm tido a qualidade do ar piorado com a poluição e as queimadas.
Especialistas apontam que a baixa umidade relativa do ar seguirá constante e a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que a faixa ideal é de 50 a 60%.
Segundo dr. Rafael Futoshi, pneumologia do Hcor, as oscilações de temperatura e umidade do ar podem afetar também pessoas saudáveis, mas aquelas que já possuem alguma enfermidade, principalmente respiratória ou cardíaca, podem sofrer danos mais graves.
Ele destaca: “a secura do tempo ataca mais as mucosas das vias respiratórias e pode causar rinite e piorar problemas de asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), entre outros”.
Além disso, a irritação no pulmão provocada pelo tempo seco e pela poluição faz com que os brônquios fiquem mais fechados, levando a uma contração dos vasos sanguíneos da região e exigindo um esforço maior do coração para irrigar o local.
Diante disso “há um risco maior de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), arritmia cardíaca e elevação da pressão arterial”, completa o médico.
Para diminuir os problemas de saúde causados pela falta de chuva, primeiramente, é preciso investir em hidratação.
“Também é recomendado evitar exercícios a céu aberto, deixar as janelas de casa fechadas para que a poluição da rua não entre e umidificar o ambiente. Pode-se pendurar toalhas úmidas ou colocar um balde com água nos cômodos. Se for utilizar o umidificador, é preciso ter cuidado com a manutenção para evitar que acumule mofo, poeiras e outras coisas ou fará mais mal do que bem”, alerta.
Reveja essa reportagem sobre a onda de queimadas que atingiu Salto nas últimas semanas de agosto