Doença que tem preocupado o mundo também é diagnosticada no Brasil; veja que cuidados tomar
Parece um filme de terror repetido, que nos remete a 2020, quando a Covid-19 se espalhava pelo mundo e a imprensa local noticiava o 1º caso positivo da doença. Hoje, dia 9, o Governo de São Paulo confirmou o primeiro caso positivo da varíola do Macaco, pelo Instituto Adolfo Lutz.
O caso é um homem de 41 anos, residente da Capital, com histórico de viagem para a Portugal e Espanha, e que está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em bom estado clínico. Todos os contatos do paciente estão sendo monitorados pelas equipes de vigilância.
O Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) estadual e a prefeitura de São Paulo também investigam desde a semana passada um outro paciente, uma mulher de 26 anos, também moradora da Capital.
Sobre Monkeypox (varíola do macaco)
A Monkeypox é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Este contato pode ser exemplo pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias próximos e por tempo prolongado. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas de forma geral os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Prevenção:
– Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;
– Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente.
– Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.