Recebemos reclamações de pais e alunos de duas escolas estaduais, uma do centro e outra da região do Jardim das Nações: em 1 não tem água e em outra há mato, sujeira e falta de manutenção geral
Recebemos nos últimos dias reclamações de pais e alunos de duas grandes escolas estaduais. Uma da região central e outra da região do Jardim das Nações, do Ciclo II do Ensino Fundamental, trazendo duas situações difíceis de entender: em uma os alunos estariam precisando comprar água na cantina para beber porque estaria faltando na escola e na outra a limpeza e manutenção estariam muito ruins, dando à escola um aspecto imundo.
Da primeira escola, a mãe disse que a filha tem ligado sempre pedindo dinheiro para comprar água na cantina porque não tem nos bebedouros. “E é comum não ter na cantina também. É um absurdo as crianças não terem água”, disse a mãe.
Uma aluna da escola do bairro disse que a referida unidade está em situação muito precária. Ela reconhece que há alunos que não ajudam, como no banheiro, onde a sujeira e vandalismo são comuns; mas pede melhor manutenção na unidade. “Tem dia que a escola está cheirando azedo. Os alunos não ajudam jogando tudo no chão, mas a escola também não cuida, não orienta, não autua os maus”, lamentou.Ela ainda reclama do mato no pátio interno.
Estado – Além de preservar o nome das duas escolas, procuramos, por outro lado, ouvir a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
Quanto à falta de água da escola na região central, ela informa que foi encontrado um problema no sistema de filtragem de água dos bebedouros, que foi solucionado com a troca dele e diz que não houve qualquer relato de falta de água, pois a unidade conta com três bebedouros, quando um apresentava problema, os outros seguiam funcionando.
Quanto à manutenção da escola de bairro, o Estado diz que a limpeza é realizada de forma constante pelas funcionárias terceirizadas e o mato é podado periodicamente.
As duas escolas receberam R$ 615 mil para manutenção e reparos em 2022
O Estado confirma que através do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), as duas unidades focadas nesta reportagem receberam R$ 615 mil para manutenção e reparo em 2022.
A escola do bairro recebeu R$ 265 mil e a do centro R$ 350 mil.