Assim como no restante do país, Itu cumpriu ordem do ministro Alexandre de Moraes e removeu manifestantes acampados em frente ao Quartel de Itu
A Prefeitura de Itu removeu ontem, dia 9, o acampamento de pessoas simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro que discordavam das eleições de outubro, em frente ao Quartel de Itu, para cumprir ordem expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, após a invasão feita ao Congresso Nacional, ao STF e à sede do Governo Federal, em Brasília, no último domingo, em atos classificados pela justiça como terroristas.
Em nota, a Prefeitura de Itu diz que “em face da prática de atos terroristas contra a Democracia e as Instituições Brasileiras, cumpre a decisão do Inquérito Federal 4.879 que determina a imediata desocupação dos acampamentos e ocupações realizados em frente ao 2º Grupo de Artilharia de Campanha – Regimento Deodoro – 2º GAC-L, na Praça Duque de Caxias, 284, Centro”.
A desocupação foi realizada pela Polícia Militar do Estado, com o apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário.
A Prefeitura se fez presente na ação com a disponibilização da Guarda Civil Municipal e ainda com veículos da Subprefeitura Leste para a remoção de material deixado na praça pelos participantes dos atos.
Ainda em nota diz que “cumprindo os termos do inquérito, o município atende a resolução que determina auxílio na investigação e prisão dos responsáveis pelos desprezíveis ataques terroristas, assim como de seus financiadores, instigadores e os anteriores e atuais agentes públicos coniventes e criminosos, que continuam na ilícita conduta da prática dos crimes previstos nos artigos 2ª, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016 e nos artigos 288 (associação criminosa), 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado), 147 (ameaça), 147-A, § lº, III (perseguição), 286 (incitação ao crime)”.
Ainda segundo a Prefeitura, está sendo atendida a solicitação para identificação de todos os proprietários de ônibus, “apontados pela Polícia Federal, que transportaram terroristas para o Distrito Federal – que deverão ser identificados e ouvidos em 48 horas, apresentando a relação de todos os passageiros, dos contratantes do transporte, inclusive apresentando contratos escritos caso existam, meios de pagamento e quaisquer outras informações pertinentes”.
Monitoramento – Ainda conforme a Prefeitura, desde o início da aglomeração na Praça Duque de Caxias, logo após a confirmação do legítimo resultado das urnas das eleições presidenciais, a Prefeitura de Itu, dentro de suas atribuições legais, efetuou ações de monitoramento, fiscalização de conduta, regramento do tráfego na região e verificação de denúncias por parte de munícipes que reclamaram dos transtornos causados pelos manifestantes.
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