NOSSA OPINIÃO:
Os comerciantes e o Poder Executivo fizeram hoje uma reunião que pode ser o motor de grandes transformações em Salto.
Mesmo com a frustração dos comerciantes de quererem trabalhar, continuar gerando emprego e renda em Salto, é possível dizer que se olharmos mais na frente e as sementes de hoje germinarem, DIAS MELHORES VIRÃO.
Os comerciantes saíram em carreata de perto do Terminal Rodoviário até a Prefeitura, em silêncio, com faixas e cartazes contra a decisão do Governo do Estado de impor a fase vermelha em Salto e em toda a Região de Sorocaba.
Havia a expectativa de algo ouvirem de positivo do prefeito. Recebidos no auditório da Prefeitura, ouviram as explicações claras, objetivas e diretas do prefeito Laerte. “Não vão reverter a fase vermelha. Os critérios são técnicos e não vão mudar”, destacou.
Laerte, ao lado de seu vice Edemilson Santos e dos secretários Wanderley Rigolin (Desenvolvimento Econômico) e Júlio (Defesa Social), falou das reuniões em Sorocaba e do encontro com o secretário estadual Marco Vinholi, de quem ouviu que não há critérios técnicos para afrouxar.
Ouviram ainda que se fizer algo para afrouxar as exigências, o prefeito pode ser responsabilizado e até perder o mandato.
E, para agravar, ouviram que a fiscalização precisará ocorrer e será intensificada a partir de amanhã, dia 28.
Lições – Todos saem da reunião com algumas possibilidades de aprendizagem:
1 – O diálogo franco, aberto e transparente com o Poder Executivo, que se dispôs a ouvir e a lutar junto com todos, o tempo todo; unindo-se aos comerciantes na indignação e no sofrimento;
2 – A união dos comerciantes em torno da Associação Comercial, que mostra a força da classe econômica e traz consigo a chance de grandes transformações;
3 – As ideias apresentadas, as possibilidades de trabalho conjunto de educação, conscientização, de apoio mútuo, de LUTA, são oportunidades que não podem ser perdidas e aqui o papel de não perdê-las é maior para o Executivo;
4 – A consciência de todos que, emprestando o termo do vereador Márcio Conrado, “estamos todos no mesmo mar, mas cada um com seu barco”.
5 – A possibilidade de uma ampla campanha para que as grandes, médias e pequenas empresas comprem seus produtos e contratem seus serviços ou mão de obra em Salto, para que possamos, conforme citou Thiago Isola “nos ajudar”, “dar as mãos para sairmos juntos dessa situação”.
6 – A consciência de que a situação é grave, como dito pelo comerciante Kormann, de que muitos estão “na beira do abismo econômico e financeiro”.
7 – A certeza de todos de que negociações e cobranças deverão ser feitas no âmbito estadual, com o governador João Dória Júnior e seus secretários.
Ao final da reunião, pode-se dizer que cada personagem saiu consciente dos desafios dos próximos dias e semanas:
O prefeito ciente de que precisa ajudar o comércio local a encontrar saídas, apoiá-lo do jeito que for possível e continuar cobrando medidas melhores do Executivo estadual, além de gerir a luta diária e insana que é feita por todos da saúde, contra essa doença;
O comerciante ciente de que será preciso se reinventar para conseguir passar essa fase e ajudar na conscientização de todos, porque, enfim, estamos naquela fase de que “NINGUÉM É SOZINHO, POIS UM DOENTE A MAIS, IMPACTA EM TODA A CIDADE”.
Atenção!
Vamos repetir: use máscara, use álcool em gel, lave as mãos sempre que possível, mantenha o distanciamento social, evite aglomerações.
Hoje não é mais só sobre pegar, é sobre transmitir.
Não leve a doença para sua casa, para seus pais e avos. Seja responsável.
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