É “literalmente”, “chover no molhado”. Mas é preciso, como jornalista focado na realidade de Salto, mostrar o que nos atinge.
As enchentes de 2020 que arrasaram a estrutura do Clube da Avenida deixaram uma “bomba-relógio armada”: o rio, ao passar pelo canal entre a ilha e o Ceunsp, tem derrubado aos poucos, lenta e constantemente, a base de sustentação da ponte, na margem direita.
Ou algo é feito para coibir o processo de erosão, ou, em breve, teremos a ponte danificada e o acesso ao clube prejudicado ou ameaçado.
Além disso, mais para baixo, o rio continua ameaçando a estrutura da calçada da Avenida Castro Alves. Quem anda por ali percebe facilmente rachaduras no piso da calçada, no barranco da margem direita do rio, cada vez maiores. Só passar massa a cada trinca aberta não tem sido a melhor solução.
Ameaças – Especialistas do Instituto de Estudos Vale do Tietê (Inevat) alertam que o Rio Tietê vai castigar cada vez mais as cidades do médio Tietê, com as manobras feitas pelo Governo do Estado, de liberar cada vez mais águas das barragens após a capital.
Optou-se por “manobrar” o rio e evitar enchentes na grande São Paulo e, com isso, “inundar” o interior. A vazão do rio, segundo o instituto, chega a aumentar mais de 5 vezes em relação aos dias normais, com as descargas de fundo de rio das represas.
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