Em tempos de ameaça do coronavírus, a vida precisa continuar.
Clique e veja aqui as medidas anunciadas pela Prefeitura de Salto nesta segunda (16) para enfrentar o problema do Coronavírus.
Se cada um fizer sua parte, as coisas vão se acalmar.
Em nosso país, incluindo Salto, há um problema muito mais terrível que isso:
Os crimes contra a mulher.
Crimes praticados por covardes: quem ameaça, agride e mata, é covarde.
A esse respeito, trazemos hoje mais um artigo do nosso amigo Jades Martins de Melo.
Ele é um dos maiores especialistas da região sobre esse tema.
Confira:
“De acordo com a Convenção de Belém, de 1994, violência contra a Mulher é qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico, tanto no âmbito público como privado”.
O artigo 7º, da Lei Federal nº. 11.340, de 07/08/2.006, há cinco tipos penais, que se caracterizam como crime.
Vamos explicar dois desse tipos hoje:
Violência Física: É aquele tipo de violência que ofenda a integridade ou a saúde corporal da mulher.
É praticada pelo uso da força física do agressor, que machuca a vítima de várias maneiras, ou ainda com o uso de arma ou atos como bater, chutar, queimar, cortar e mutilar.
Violência Psicológica: Trata-se da conduta que venha a causar dano emocional e diminuição da autoestima da mulher.
É muito comum proibir a mulher de trabalhar, estudar, sair de casa, viajar ou conversar com seus amigos ou parentes.
As demais formas de Violência contra a Mulher, iremos detalhar no próximo artigo.
Mas como agir diante do ataque de um homem?
1 – Evite locais como cozinha e banheiro, onde há facas, objetos perigosos, superfícies cortantes e espaço reduzido;
2 – Evite locais que existam armas. Nunca tente usar arma para ameaçar o agressor. Elas podem facilmente se voltar contra você.
3 – Se a violência for inevitável, defina uma meta de ação, corra para um canto e agache-se com o rosto protegido e os braços em volta de cada lado da cabeça, com os dedos entrelaçados.
4 – Não corra para o local onde as crianças estejam. Elas podem acabar sendo agredidas também.
5 – Evite fugir sem as crianças. Elas podem ser usadas como objeto de chantagem.
6 – Ensine as crianças a pedirem ajuda e a se afastarem do local, quando houver violência. Planeje com elas um código qualquer para avisar que está na hora de buscar socorro ou abandonar a casa.
O Conselho Municipal AntiDrogas e o Programa de Integração Sociofamiliar atende 146 Mulheres vítimas da violência e com Medida Protetiva, sendo protegidas.
No ano de 2018, tivemos em Salto 353 boletins de ocorrência policiais e em 2019, foram mais 331.
No próximo artigo, iremos passar outras três formas legais de violência contra a Mulher e o parte o que as Mulheres devem fazer depois do ataque.
Obrigado a todos!
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(JAdes Martins de Melo)
