Inegavelmente é muito bom poder ver o Estado liberando recursos para a obra que pode trazer independência hídrica para Salto
A cidade de Salto, assim como a região, recebeu hoje, dia 26, uma grande notícia. O governador em exercício, Rodrigo Garcia, em evento em Indaiatuba, liberou R$ 70 milhões para o Consórcio do Ribeirão Piraí.
Com isso, felizmente, a construção da barragem do Ribeirão começará a sair do papel, já em 2022.
É preciso comemorar: a obra beneficiará inicialmente as cidades de Salto, Indaiatuba e Itu, com Cabreúva sendo contemplada posteriormente, municípios que integram o Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí (CONIRPI).
A licitação para execução dos trabalhos está prevista para este ano e a construção, que será coordenada pelo Daae (Departamento de Águas e Energia Elétrica), deve ocorrer no primeiro semestre de 2022.
Dados – A barragem terá 386 metros de comprimento, 15 metros de altura, espelho d’água de 1,3 quilômetro quadrado e terá capacidade de armazenamento de 8,7 bilhões de litros de água, sendo construída na divisa de Salto e Itu.
Usando da palavra, o governador afirmou:
“A barragem do rio Piraí vai garantir água pelas próximas décadas para a população de Indaiatuba, Salto, Itu e Cabreúva. O Governo do Estado está aportando R$ 70 milhões para que o consórcio dos municípios possa ainda neste ano abrir a licitação e, no primeiro semestre do ano que vem, iniciar as obras da barragem”.
O prefeito de Salto, Laerte Sonsin Jr. e o vice, Edemilson Santos, participaram da cerimônia, que contou ainda com a presença do superintendente do SAAE, Ernivan Balieiro e vereadores.
“Essa represa vai garantir que não falte mais água para nossa cidade. Será possível guardar água na época de chuva para que possa ser utilizada na época de seca. Nossa gestão está muito empenhada em encontrar caminhos de melhorar toda situação hídrica da população que há muito tempo sofre”, ressaltou Laerte Sonsin.
Saiba mais – O projeto da Barragem do Piraí teve início em 2003. Com a liberação dos recursos, a próxima etapa será a aprovação, por parte das Câmaras dos Vereadores dos quatro municípios envolvidos, de uma Lei específica para a desapropriação de algumas propriedades que margeiam a área.
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