A conheci em seu momento duríssimo, após perder seu filho caçula para a febre maculosa (e talvez para o descaso de quem o socorreu).
Mesmo no pior momento de sua vida, era forte, guerreira e me atendeu, como jornalista, para denunciar a morte de um garotão causado pelo carrapato-estrela e pela demora do atendimento e diagnóstico da doença, como ela acreditava.
Era para ser apenas uma fonte jornalística. Virou uma amiga querida. Sempre mandava um oi, inseria meu nome e da minha família em suas orações e correntes de orações espíritas.
E, hoje, dia 26, ela partiu. Talvez, em sua passagem espiritual, tenha recebido o sorriso do filho mais novo. Sim, deixou a lágrima entre nós que a amávamos, em especial seus familiares. Mas, com toda sua energia, deve ter dito, na passagem, nos braços do filho mais novo: “chora não meus queridos, estou indo lá pedir a Deus para cuidar de vocês e vou continuar orando por vocês daqui do céu”.
Descanse querida Andréa Mazulo, minha querida Tuta Lourenço. Continue orando por mim. Por nós.
O velório será das 22h de hoje, dia 26 até amanhã às 9h, quando será seu sepultamento.
(Nelson Lisboa – amigo e jornalista)