De fato, é um problema crônico que exige foco em duas frentes: conscientização dos pais em casa, orientação na escola e combate a quem vende e usa linha chilena ou com cerol
Recebemos no domingo uma imagem e um áudio de um motoboy da cidade destacando o trabalho de combate ao uso de linha com cerol ou linha chilena por quem solta pipa na cidade.
Ele afirma que a ação da PM, que ele viu no final de semana, na região dos bairros Panorama, Nair Maria, Planalto e Nações, merece ser elogiada porque traz mais segurança para os trabalhadores de motocicletas e para os demais que usam o veículo para lazer ou locomoção. “Só quem vive em cima de uma motocicleta sabe o risco que corremos com tanta gente usando cerol ou linha chilena. Eu faço meus corres para levar sustento em casa e não quero ter minha garganta cortada em uma linha assim. Parabéns aos PMs pelo trabalho”, frisou o motoboy à reportagem.
Nossa opinião: A ação da PM, relatada pelo motoboy e as feitas constantemente pela Defesa Civil e GCM também, merecem e devem continuar. Mas nada adiantará e será algo como “enxugar gelo” se o pai não orientar o filho sobre o risco do cerol e da linha chilena. A Prefeitura pode – e deve – atuar com rigor na fiscalização dos locais que vendem esses produtos, caçando alvará de quem for flagrado, orientado, multado e insistir no comércio.
É preciso o combate. Mas a conscientização começa em casa.
“AH! Cerol e chilena não dão nada”, dirão os responsáveis. Mas veja o que elas são capazes. Relembre caso ocorrido no Planalto, há 3 anos.