“Não podemos terceirizar a luta por direitos, cada trabalhador é responsável por uma cota-parte desse movimento”, diz Alexandro

Alexandro foi reeleito presidente do sindicato em Salto

“No mês de abril, nossa entidade sindical realizou eleições que elegeram a nova direção, com renovação importante nos quadros representativos, novos companheiros vêm somar forças e agregar qualidade na representação dos trabalhadores.

Em um processo eleitoral democrático e com ampla participação dos associados, a diretoria eleita que representará os trabalhadores do STIM Salto nos próximos quatro anos, obteve 97,83% dos votos.

Confiança que oxigena e da folego nas lutas que vem pela frente.
O governo tenta desmobilizar a organização dos trabalhadores, para evitar manifestações contra seus planos reformistas, promovendo duros ataques às entidades.

Em uma tentativa de minar a resistência de quem luta, tenta sufocar o financiamento dos movimentos, intervindo na autonomia sindical e nas relações privadas de livre associação dos trabalhadores.
Nessa investida, o governo tem se aliado ao capital, com discurso fácil de geração de emprego, flexibilizaram as leis trabalhistas e agora projetam a reformas da previdência, que tira o pouco de direitos que dão dignidade a quem trabalhou a vida inteira.
Precisamos diminuir a distância e unificar a luta entre sindicato e trabalhadores, para evitar retrocessos. É preciso ter consciência e entender que quem defende trabalhador necessita de apoio para a luta.

Na atualidade é imperiosa a participação ativa na vida sindical, se associando, participando de assembleias e organizando os comitês de fábrica. Não podemos terceirizar a luta por direitos, cada trabalhador é responsável por uma cota-parte desse movimento.
Nos últimos anos a luta tem se dado no chão de fábrica e também nas representações patronais na Avenida Paulista, por outro lado, o termômetro é a porta da empresa e as assembleias.

A unidade se transforma em negociações exitosas, com ganhos reais nos salários, PPRs dignos, garantia de convenções coletivas que preservam a saúde e a integridade daqueles que movem a economia, os trabalhadores do chão de fábrica”.
(Alexandro Garcia Ribeiro – presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Salto)