SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SALTO E APEOESP SÃO CONTRA VOLTA ÀS AULAS NA REDE MUNICIPAL

blog do nelson lisboa Salto
Diretores da Apeoesp e do Sindicato dos Servidores divulgaram nota

A direção do Sindicato dos Servidores Público Municipais de Salto e a representante Regional do Sindicato dos Professores da Rede Estadual (Apeoesp), Profa Rita Diniz, colocaram-se totalmente contrários à decisão da Secretaria Municipal de Ensino de retomar as aulas presenciais já a partir do dia 26.
Na reunião com a Câmara, a presidente do Sindicato, Rosiane Teodoro Ramos, o advogado do sindicato, dr. Mauri Sergio e a Diretora Estadual da Apeoesp, Profa Rita, fizeram uma forte defesa da vida e do bom senso, já que muitos professores, Adis e demais servidores do quadro de suporte/operacional das unidades escolares não receberam ainda a segunda dose, alguns são portadores de comorbidades e há o risco de se propagar a doença ainda mais em Salto. “Defendemos primeiro a vida e insistir na volta agora é colocar todos em risco”, alertaram.
Os representantes dos Sindicatos (Servidores e Apeoesp), representantes dos professores que atuam nas redes municipal e estadual, pediram que a administração de Salto reconsidere a retomada das aulas presenciais, já que não há como garantir a segurança, a saúde a vida de quem ainda não recebeu a segunda dose e nem das pessoas com comorbidades (de grupos de risco), como professores e funcionários.
Conselho Municipal – Na oportunidade, os diretores do sindicato, pediram que a Secretaria Municipal respeite ainda o parecer do Conselho Municipal de Saúde, que é contrário à retomada agora do ensino presencial e cobraram a divulgação do parecer do referido Conselho.
Os representantes dos Sindicatos lembraram que a decisão de voltar é baseada em um decreto repleto de lacunas, que não apontam, por exemplo, o que será feito em caso de surto da doença e quem será afastado.
E também, foi solicitado, que a Secretária da Educação deve transformar as ações mais transparentes e informar quantos profissionais da rede ainda não tomaram a segunda dose e por que o parecer do Conselho Municipal não está sendo acatado ou respeitado. Determinar o retorno às aulas sem que sejam preenchidas essas condições não permite a conclusão, de que o retorno será efetivamente seguro, tal decisão carece de dados epidemiológicos, estudos científicos, diagnósticos da realidade para que possa ser verificado, rigorosamente, se atendem ao objetivo de proteção coletiva previsto e garantido em lei.
Ainda, os representantes Sindicais (Servidores e APEOESP) – e com manifestação de alguns dos Edis, reforçaram que o PLANO SÃO PAULO, assim como as decisões do STF, definem autonomia a Estados e Municípios têm a Administração autonomia para suspender a retomada das aulas presencias, embasados nos dados de Relatório dos departamentos de saúde e vigilância sanitária, referente a condições epidemiológicas do município. Portanto, observando-se a determinação de retomada de aulas presenciais tem que ser baseado em dados que indiquem significativa e persistente melhora nos dados mencionados nos boletins epidemiológicos divulgados diariamente pelo município, o que, em realidade, infelizmente, não ocorre.
As direções sindicais e a categoria dos servidores públicos aguardam uma revisão por parte da administração em especial da senhora secretaria e sua equipe no que foi anunciado e que vem causando desespero em muita gente.