Veja explicação da ex-gestora do Hospital de Salto para as dívidas deixadas

Hospital de Salto
Trabalhadores já enfrentaram problemas com direitos trabalhistas do IBDAH em março e abril e agora com a Damasco

Dívida com centenas de trabalhadores, segundo gestora, é fruto do déficit acumulado durante a atuação em Salto; é o 2º problema que trabalhadores enfrentam no ano

A Sociedade Beneficente Caminho de Damasco, que geriu o Hospital de Salto entre abril e outubro, em nota divulgada hoje (28), reconhece a dívida trabalhista com 80% dos quase 400 empregados que possuía e que ela seria fruto do déficit acumulado na gestão do Hospital e do AME, que teria sido informado ao município, para possível readequação, sem sucesso.
Confira a nota da entidade:
“COMUNICADO OFICIAL

São Paulo, 28 de outubro de 2021.

A Sociedade Beneficente Caminho de Damasco vem a público lamentar o atraso no pagamento de profissionais ligados ao Hospital e Maternidade Municipal Nossa Senhora do Monte Serrat, em Salto.

Tal situação é resultado do déficit financeiro registrado ao longo dos últimos meses. As autoridades locais foram alertadas, através de diversos ofícios, para que uma readequação fosse promovida a fim de equilibrar o orçamento contratual, porém, sem sucesso.

Pesquisas de satisfação promovidas junto aos munícipes que utilizam os serviços do Hospital mostraram um índice de aprovação superior a 95% durante o período em que a SBCD esteve à frente da gestão local.

Números tão elevados e positivos só foram possíveis em razão da responsabilidade assumida pela OS na gestão do Hospital, que realizou um trabalho de excelência mesmo com todas as dificuldades geradas devido ao déficit orçamentário.

Por fim, a SBCD informa que está iniciando negociações junto aos médicos e representantes de funcionários e prestadores de serviços para que o problema seja solucionado da melhor maneira e o mais rápido possível.

Sem mais para o momento, permanecemos à disposição,
Sociedade Beneficente Caminho de Damasco (SBCD)”.
Veja reportagem do Blog sobre a crise com a SBCD. Clique aqui.