Recebemos um esclarecimento enviado pelo vereador Edemilson Santos sobre a não votação do projeto de lei que concederia aumento aos servidores públicos municipais.
Ele nos escreveu após a matéria publicada com base em nota enviada pelo Sindicato dos Servidores.
Veja os seus esclarecimentos:
“Boa noite, caro Nelson Lisboa! Estou aqui comentando no post, tendo em vista que a Rita Mantovani comentou comigo da sua publicação.
Gostaria de sugerir ao senhor como jornalista que tenho grande respeito que fizesse a correção na sua publicação do Blog, pois está dando a impressão que foi a Câmara Municipal a responsável por retirar e não votar o Projeto de Lei. E isso não ocorreu.
De fato, o prefeito protocolou no final da tarde de terça-feira (minutos antes da sessão ordinária), um Ofício na Câmara solicitando a retirada do Projeto de Lei.
Diante da indignação minha e dos vereadores Márcio e Cícero, não ocorreu a votação do pedido do prefeito, pois houve uma manobra da Mesa Diretora da Câmara e da base do prefeito para que a sessão extraordinária não votasse a retirada conforme o prefeito desejava.
Foi solicitado pelo segundo secretário Saudino o adiamento e aprovada pela base do prefeito, portanto, o Projeto de Lei continua na Casa de Leis.
O prefeito publicou no dia seguinte um Decreto retirando o Projeto de Lei, desrespeitando o Legislativo.
Até então, os projetos já tinham recebido os pareceres do Jurídico e das Comissões e só poderiam ser retirados mediante aprovação do plenário, o que não ocorreu.
O que ocorreu foi uma manobra deselegante por parte da Administração, desrespeitando o Regimento Interno, tanto é que protocolamos ontem um Ofício ao presidente, solicitando o cancelamento da sessão extraordinária, e se for necessário, vamos buscar amparo na Justiça pelo desrespeito total ao Regimento Interno para atender os anseios do Executivo.
Portanto, pelo respeito que tenho por você, sugiro a veiculação correta e acesse o Portal Transparência da Prefeitura do dia 24/03 e vai verificar que quem retirou o Projeto de Lei da Câmara de forma autoritária foi o prefeito via Decreto.
Eu gostaria também que os servidores públicos fizessem a leitura da Nota e desse esclarecimento”.
(Edemilson Santos)
Clique aqui e veja a reportagem enviada pelo Sindicato dos Servidores.
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