Hackers atacam portal do Consórcio e tentam desestabilizar a divulgação

ataque hacker em Salto
página que reúne os principais veículos de comunicação de Salto foi hackeada

Um dia depois do lançamento oficial do Consórcio de Imprensa de Salto, instituição que reúne os principais veículos de comunicação da cidade, hackers atacaram o portal da instituição e tiraram a página da internet, bloqueando o seu acesso.
Além do ataque ao portal do Consórcio, responsável por concentrar os links de acesso às principais notícias dos veículos membros, os hackers tiraram da internet a página do jornal PrimeiraFeira e tentaram fazer o mesmo com a do jornal Taperá.
Os ataques começaram no início da tarde desta terça-feira (14) com a ação sobre o jornal Taperá por meio do envio em looping (repetição automática) de mensagens com a mesma informação, para desestabilizar a página e forçar a sua retirada da internet.
À noite, por volta de 23h, os hackers conseguiram vencer o bloqueio imposto pelos técnicos que controlam a operação do Consórcio na internet e derrubaram a página do portal e a do jornal Primeira-Feira, que ainda não voltaram a operar normalmente.

Receio
Para os coordenadores do Consórcio, Eloy de Oliveira e Denise Rocha, a ação é uma demonstração do receio que algumas pessoas têm de se defrontar com a verdade dos fatos e com a conscientização da população sobre o que ocorre na cidade.
“Nossa missão é ampliar o acesso da população à informação por meio de todos os veículos de comunicação participantes (PrimeiraFeira, Taperá, Blog do Nelson Lisboa e Portal Terra Tavares), dando voz aos desassistidos e luz aos erros”, diz Eloy.
O jornalista afirmou que será registrado boletim de ocorrência e que será investigada a autoria dos ataques, para que eventuais punições aos responsáveis sejam aplicadas, e ressaltou que os ataques em nada mudam as metas traçadas para o grupo.

Defesa
O Consórcio de Imprensa de Salto fará um reforço das defesas digitais e usará a Lei de Proteção de Dados para enquadrar os responsáveis e cobrar as punições cabíveis, bem exporá quem orquestrou os ataques para que a população saiba.
“Não estamos aqui para atacar ninguém nem fazer campanha contra. A democracia pressupõe a crítica. Precisamos mostrar o que ocorre. Leitores esclarecidos, empresas e comércio fortes e instituições respeitadas. É isto que queremos”, diz Denise.